domingo, 25 de outubro de 2009

III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde - "Arteterapia humanizando espaços de saúde" -


Data: 02 de dezembro de 2008
Local: Faculdade de Enfermagem-Universidade Federal de Goiás (FEN/UFG)
Rua 227 Qd 68, S/N - Setor Leste Universitário - Goiânia - Goiás - Brasil - CEP: 74.605-080 - Telefone: 55 (62) 3521-1822 - Fax: 55 (62) 3521-1807 em Goiânia/GO/Brasil.
Promoção: FEN/UFG e Associação Brasil Central de Arteterapia
Apoio: NEPSI e NEPATA

Desenhos que contam histórias, desvelando o auto-retrato de crianças hospitalizadas em Arteterapia

A arteterapia é uma ferramenta utilizada em saúde mental com o fim de propiciar a produção de imagens, a autonomia criativa, o desenvolvimento da comunicação, a valorização da subjetividade, a liberdade de expressão e a função catártica.  desenho, uma das modalidades usadas na arteterapia, engloba um conjunto de potencialidades e necessidades da criança, a qual, ao desenhar, expressa sua maneira de existir, seus aspectos emocionais, psíquicos, físicos e cognitivos e o meio em que vive. O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar a qualidade da produção gráfica – desenho de auto-retrato – realizada por sete crianças internadas na Unidade Pediátrica, Ala C, do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), de Goiânia/GO, numa das sessões de arteterapia.

Trata-se de um estudo do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentado na análise e observação do desenho do corpo humano das crianças internadas. A análise dos dados mostrou que cada desenho assumiu posições variadas e únicas, indicando que as diferenças individuais de cada criança é que determinam as especificidades da obra criada e ainda expressam a sua própria imagem refletida no papel. Concluiu-se que a técnica do desenho de auto-retrato das crianças deve ser mais explorada no contexto hospitalar infantil.



VALLADARES, A. C. A.; CARVALHO, A. M. P. Desenhos que contam histórias ... desvelando o auto-retrato de crianças hospitalizadas em Arteterapia. Rev. Científica Arteterapia Cores da Vida. Goiânia: ABCA, v.1, n.1, p.30-45, cap.7, jul./dez., 2005. Disponível em: http://www.brasilcentralArteterapia.org. ISSN: 1809-2934.
Fonte: Banco Cultural

sábado, 24 de outubro de 2009

Estudo da USP indica que o sangue do cordão umbilical e o cordão propriamente dito têm células diferentes



Pesquisa Fapesp - O cordão umbilical é rico em células-tronco, mas elas não são todas iguais. Mayana Zatz, do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), acaba de mostrar que as células-tronco presentes no sangue do cordão umbilical e no cordão propriamente dito têm um perfil genético diferente, o que pode ter consequências importantes para o uso terapêutico dessas células.
Para fazer um retrato genético de cada um dos tecidos, o grupo do Centro de Estudos do Genoma Humano se associou ao de Sergio Verjovski-Almeida, do Instituto de Química da USP. Mariane Secco e Eder Zucconi, doutorandos no laboratório de Mayana, e Yuri Moreira, do grupo de Verjovski, usaram a técnica de microarranjo de DNA para olhar 40 mil genes ao mesmo tempo e detectar quais estão mais ativos nas células-tronco mesenquimais extraídas do sangue de cordão umbilical e nas do cordão propriamente dito. “Usamos amostras pareadas, o que nos permitia comparar sangue e cordão do mesmo indivíduo”, conta Mariane, que se surpreendeu ao ver que as diferenças genéticas eram maiores entre células extraídas de fontes diferentes do que de pessoas diferentes.
O grupo observou que o  conjunto de genes ativos difere nos dois tecidos. Nas retiradas do sangue, estão mais ativos os genes ligados à fabricação de células ósseas do sistema imunológico. Já nas células do cordão umbilical, estão mais ativos os genes responsáveis por produzir neurônios e vasos sanguíneos. “Esse padrão de expressão sugere que as células podem ser usadas em contextos diferentes”, diz Verjovski. A assinatura genética das células pode indicar que elas já começaram a tomar o rumo de se transformarem em um tipo específico de tecido – osso ou neurônio, por exemplo – mas esse rumo não está necessariamente determinado. “Os genes indicam uma possibilidade maior de dar origem a determinados tecidos”, ressalta o pesquisador. Mariane já está fazendo testes para avaliar se as células-tronco estudadas realmente têm propensão maior a se diferenciar em tipos específicos de células.
Em 2008, o grupo de Mayana já havia mostrado que o cordão umbilical é muito mais rico em células-tronco do que o sangue do cordão (leia reportagem no site de Pesquisa FAPESP). “Precisamos de mais de 60 cordões umbilicais para encontrar células-tronco suficientes no sangue do cordão para fazer a comparação genética”, conta Mariane. O trabalho mais recente, que acaba de ser aceito para publicação na revista científica Stem Cells Reviews and Reports, reforça o que Mayana já vinha sugerindo: bancos especializados deveriam mudar o procedimento de armazenar apenas o sangue e descartar o cordão umbilical. A pesquisadora diz que o ideal seria guardar ambos.
Fonte: Revista Pesquisa Fapesp

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

[CE] Cultura e inclusão - Fortaleza sedia etapa do Festival Regional para Pessoas com Deficiência



Nesta quarta e quinta-feira, nos dias 21 e 22 de outubro, uma ação cultural da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará reúne artistas, produtores de cultura e interessados para mostrar a arte e possibilidades das pessoas com deficiência. Na etapa metropolitana do Festival Regional de Arte e Cultura para Pessoas com Deficiência, artistas com deficiência participam de espetáculos, shows e exposições na Praça Luiza Távora (Praça da CEART), das 16h30 às 20h. David Valente, músico que toca teclado com os pés abrirá os shows no dia 21 de outubro, às 16h30. A Associação de Cegos do Estado do Ceará – ACEC será uma das entidades que apresenta o trabalho desenvolvido ao longo do ano: eles iniciam o trabalho com as artes cênicas e mostram um de seus primeiros espetáculos. Nas artes visuais e artesanatos, exposições de tecelagem, papel reciclado e trabalho em madeira e mosaico dos alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Fortaleza – APAE. Os Festivais Regionais para as Pessoas com Deficiência, com o tema “A deficiência não é um problema. Seu preconceito, sim” estão reunindo todos os municípios do Estado em torno da arte e da cultura produzidas pelas pessoas com deficiência. Ao todo oito Festivais estão programados para acontecer até novembro de 2009. Acopiara e Tauá já foram palco de apresentações artísticas e exposições gastronômicas e artesanais. Os Festivais são uma realização do Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura, em parceria com a Associação para o Desenvolvimentos dos Municípios do Estado do Ceará – APDMCE.

Cinco Chaves para uma Alimentação Segura

BRASÍLIA [ ABN NEWS ] - Os registros do Ministério da Saúde indicam que a maior parte das doenças transmitidas por alimentos ocorre nas residências e está relacionada ao incorreto manuseio e conservação dos alimentos nesse ambiente. Segundo o conceito do Ministério da Saúde, as Doenças transmitidas por alimentos, mais comumente conhecidas como DTA, são causadas pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTAs e a maioria são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e parasitas. Outras doenças são envenenamentos causados por toxinas naturais (ex. cogumelos venenosos, toxinas de algas e peixes) ou por produtos químicos prejudiciais que contaminaram o alimento (ex. chumbo, agrotóxicos). No Brasil, o Ministério da Saúde faz a vigilância epidemiológica de surtos de DTA desde 1999 e há registro médio de 665 surtos por ano, com 13 mil doentes. Surto de DTA é o episódio em que duas ou mais pessoas apresentam doença semelhante após ingerirem mesmos alimentos. O Ministério da Saúde verificou a seguinte distribuição dos surtos de DTA por locais de ocorrência:

Casos graves de gripe suína no Brasil caem 97% em dois meses

Brasília - O número de casos graves de influenza A (H1N1) – gripe suína – no Brasil caiu 97,3% em dois meses, passando de 2.828 na semana encerrada em 8 de agosto para 78 em 10 outubro, de acordo com boletim divulgado hoje (19) pelo Ministério da Saúde. De abril a outubro, o país registrou 17.219 casos da nova gripe, com 1.368 mortes confirmadas. A taxa de mortalidade da doença no Brasil é 0,7 por 100 mil habitantes. No último boletim, de setembro, o Brasil registrava 899 mortes. No entanto, de acordo com o ministério, o acréscimo não se refere a casos novos de pessoas que morreram no período analisado, mas aos casos que tiveram confirmação laboratorial entre os dias 12 de setembro e 10 de outubro. De acordo com o ministério, a comparação com outros países ficou prejudicada porque a atualização dos dados internacionais não se dá de maneira uniforme. Os Estados Unidos, por exemplo, país que registra o maior número de óbitos, mudaram recentemente o critério de classificação de mortes, zerou as estatísticas e passou a contabilizar não só as mortes causadas pelo vírus A (H1N1), mas por qualquer tipo de influenza. Nos últimos dias, houve aumento das taxas de transmissão de doenças respiratórias na América do Norte, Europa Ocidental e no Norte da Ásia por causa da proximidade do inverno nas regiões temperadas do Hemisfério Norte.
Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A origem das doenças

Seis estados integram-se em um grande levantamento para descobrir como doenças cardíacas e diabetes evoluem. Todo dia, desde agosto do ano passado, uma equipe de quase 100 especialistas atende de 15 a 20 pessoas saudáveis que comparecem voluntariamente ao Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) e passam por uma série de exames ao longo de quatro horas. O ritmo de trabalho deve continuar até março do próximo ano, quando essa equipe espera completar os 5 mil exames da cota paulista de um dos maiores levantamentos epidemiológicos já feitos no Brasil, com foco em doenças cardiovasculares e diabetes. Chamado Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (Elsa), o levantamento mobiliza outras cinco equipes, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, na Bahia, no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo, com cotas menores que a de São Paulo, mas igualmente avançadas nos exames das 1 mil ou 2 mil pessoas que têm de fazer.
Fonte: Fapesp

domingo, 11 de outubro de 2009

Cai número de famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa

 Rio de Janeiro - O número de famílias com rendimento per capita de até meio salário mínimo caiu quase 10 pontos percentuais em dez anos, passando de 32,4%, em 1998, para 22,6%, em 2008. A constatação faz parte do estudo Síntese de Indicadores Sociais, divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, no entanto, no ano passado, metade das famílias brasileiras ainda vivia com menos de R$ 415per capita, enquanto mais da metade das mulheres sem cônjuge e com todos os filhos menores de 16 anos vivia com menos de R$ 249 per capita. Outro dado da pesquisa é de que, apesar das melhorias, 44,7% das crianças e adolescentes de até 17 anos viviam, em 2008, em famílias com renda  per capita de até meio salário mínimo e 18,5%, de até um quarto do salário mínimo. O estudo mostra que a queda da taxa de fecundidade levou ao aumento da proporção de casais sem filhos entre 1998 e 2008, de 13,3% para 16,7%. No período, também cresceu a proporção das mulheres que se declararam pessoa de referência do domicílio, mesmo com a presença de um cônjuge (2,4% para 9,1%). Do mesmo modo, subiu de 4,8% para 11,8% o percentual de mães de 18 a 24 anos que são a pessoa de referência na família. Segundo a pesquisa, em dez anos, dobrou a proporção dos jovens cursando o ensino superior, de 6,9% para 13,9%. “No grupo de 16 a 24 anos, aumentou, de 38,1% para 49,1%, o percentual daqueles que ganhavam mais de um salário mínimo e diminuiu de 38,9% para 28,8% o percentual de jovens trabalhando mais de 45 horas semanais”, destaca o estudo do IBGE.
Fonte: Agência Brasil

Mortalidade infantil cai 30% em dez anos, mostra estudo do IBGE


Rio de Janeiro - Dados da Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que a mortalidade infantil no país caiu 30% entre 1998 e 2008. No período, com a queda da taxa de fecundidade, a população com menos de 1 ano de idade diminuiu 27,8%. A pesquisa também mostra que o país apresentava em 2008 uma população de 21 milhões de idosos. Em números absolutos, o total de brasileiros com mais de 60 anos superava o da França, o da  Inglaterra e o da Alemanha naquele ano. Segundo o IBGE, diferentemente do que ocorria nesses países, 32,2% dos idosos brasileiros não sabiam ler e 51,4% eram analfabetos funcionais. Os números indicam ainda que, em 2008, o Brasil tinha 19,7 milhões de migrantes e uma densidade demográfica de 22,3 habitantes por quilômetro quadrado. Já o número de casamentos registrados nos cartórios do país cresceu 31,1% de 1998 a 2007
Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Nova vitrine para a ciência


A ciência brasileira acaba de ganhar mais um veículo para sair dos laboratórios. É a Unesp Ciência, que será distribuída nas unidades da Universidade Estadual Paulista e em instituições de ensino e pesquisa. O conteúdo também está inteiramente disponível no site www.unesp.br/revista “Nosso compromisso aqui é fazer um jornalismo crítico, pluralista, atento às contradições do próprio processo científico e equilibrado entre as três grandes áreas do conhecimento (exatas, humanas e biológicas). Com a curiosidade de buscar o que nunca ninguém viu, ou ousou ver”, escreve a editora chefe Giovana Girardi no editorial. Ali o leitor encontra perfis de quem faz ciência, entra no espaço onde eles trabalham na seção “estação de trabalho”, lê reportagens sobre as pesquisas realizadas na Unesp, acompanha os lançamentos da editora Unesp e ainda pode se deleitar com a beleza visual da ciência na seção ‘click’. O primeiro número comemora os 400 anos de ciência, quando o italiano Galileu Galilei apontou uma luneta para o céu e descobriu um novo mundo. A equipe capitaneada pelo diretor editorial Maurício Tuffani promete celebrar muito mais da ciência a cada mês. Para saber + clique em: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=5841&bd=2&pg=1&lg=

Chagas Há 100 anos o médico brasileiro descobria o ciclo completo da doença que leva seu nome



O médico Carlos Ribeiro Justiniano Chagas chegou a Lassance em junho de 1907 com a missão de debelar um surto de malária que havia interrompido os trabalhos de prolongamento da ferrovia Central do Brasil no norte de Minas Gerais. A região era das mais pobres, com a maioria da população morando em casas de pau a pique. Nos períodos em que passava no local, Chagas usava como acomodação um vagão estacionado num desvio da estação de trem que servia também como consultório e laboratório. Interessado não só na profilaxia, mas também nos insetos e parasitas causadores de doenças, o médico coletava espécies de animais e investigava pacientes que, aparentemente, exibiam sintomas que não tinham a ver com a malária. Como resultado de suas pesquisas, em 14 de abril de 1909 ele publicou uma nota no periódico Brazil Medico comunicando a descoberta de uma nova doença, do parasita que a provoca e do inseto que o transmitia. O achado é considerado, desde então, um feito único na história da medicina por ter descrito o ciclo completo da moléstia – a doença de Chagas – e sido realizado por uma única pessoa.
Para saber + clique em http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=3945&bd=1&pg=1&lg=