quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Fotografia é usada como instrumento de humanização nos hospitais brasileiros


O dia-a-dia nos hospitais públicos, com filas, demora no atendimento e falta de remédios costuma dar uma imagem negativa do sistema de saúde brasileiro. Por trás dessa realidade, porém, profissionais como médicos e enfermeiros se esforçam para oferecer atendimento mais humano aos seus pacientes. Essas ações foram documentadas pelo fotógrafo, André François, em hospitais de várias regiões do país, ao longo de 2006. As imagens e depoimentos colhidos resultaram no livro “Cuidar – um documentário sobre a medicina humanizada do Brasil”, lançado na última sexta-feira (13), no Ministério da Saúde, em Brasília. François conta que o livro faz parte do projeto Humanizando Relações, da organização da sociedade civil ImageMágica. Ele idealizou o projeto e em 2006 começou a desenvolvê-lo, a partir de duas ações. Uma foi o trabalho de humanização em 14 hospitais em todas as regiões brasileiras, que consistia em realizar oficinas para que médicos, enfermeiros, pacientes e familiares fotografassem situações de rotina. “O ato de fotografar faz você refletir um pouco sobre o seu dia-a-dia. Então, as grandes questões que pedíamos para os pacientes e familiares fotografarem era a visão que tinham do hospital. No caso dos médicos e enfermeiros, como eles viam o aspecto da humanização no hospital e como eles se sentiam com relação a isso”.

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