sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Parceria entre a UFRGS e Biolab resulta em protetor 100% nacional

Resultado de uma parceria entre a UFRGS e a Biolab Sanus Farmacêutica foi lançado, dia 14, o fotoprotetor “Photoprot FPS100/UVA+++”. O produto é o primeiro fotoprotetor com tecnologia em nanocápsulas biodegradáveis, resultantes da nanotecnologia aplicada ao desenvolvimento de produtos farmacêuticos e cosméticos. A sua técnica é 100% brasileira e integra a linha Cosmiatric da Biolab.
No lançamento, que ocorreu no Teatro do World Trade Center, em São Paulo, a Universidade foi representada pela secretária de Desenvolvimento Tecnológico, Raquel Mauler, e pelo diretor do Instituto de Química, Roberto Fernando de Souza. O evento contou também com a presença de diretores da empresa farmacêutica, representantes da ABIFINA e da classe médica e do professor Mario Baibich do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). O projeto, que teve duração de cinco anos, foi realizado no âmbito do Ed.03/2005, da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), coordenado e vice-coordenado pelas professoras Sílvia Guterres, da Faculdade de Farmácia, e Adriana Pohlmann, do Instituto de Química.

Fonte:Portal UFRGS/Infonit-Inova/Unicamp

As cores da noite Luzes vermelhas podem ser mais saudáveis que as azuis



Pesquisa FAPESP -
Quando tiver de espantar o sono à noite, deixe alguma luz vermelha acesa por perto. “Pode ser uma alternativa para permanecer alerta”, afirma Mariana Figueiro, arquiteta formada em Belo Horizonte que coordena o programa de pesquisas sobre luz e saúde no Lighting Research Center. Parte do Rensselaer Polytechnic Institute, em Troy, ao norte de Nova York, este instituto desenvolve pesquisas básicas e aplicadas sobre o impacto da iluminação artificial nas pessoas. Em um estudo publicado na revista BMC Neuroscience, Mariana e sua equipe demonstraram que a luz vermelha pode ser mais apropriada para uso à noite do que luzes azuladas. Os pesquisadores fizeram os testes com luzes de cores puras, para ver, na verdade, os efeitos de luzes brancas comuns que tendem para o azul, como as fluorescentes brancas.
Para saber mais: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=4012&bd=1&pg=1&lg=

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Desenhos que contam histórias, desvelando o auto-retrato de crianças hospitalizadas em Arteterapia


VALLADARES, A. C. A.; CARVALHO, A. M. P. Desenhos que contam histórias ... desvelando o auto-retrato de crianças hospitalizadas em Arteterapia. Rev. Científica Arteterapia Cores da Vida. Goiânia: ABCA, v.1, n.1, p.30-45, cap.7, jul./dez., 2005. Disponível em: http://www.brasilcentralArteterapia.org. ISSN: 1809-2934.

ImageAutoras:
Ana Cláudia Afonso Valladares – Docente da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás, Enfermeira Pediátrica, Artista Plástica e Arteterapeuta e  Ana Maria Pimenta Carvalho. 

RESUMO
A arteterapia é uma ferramenta utilizada em saúde mental com o fim de propiciar a produção de imagens, a autonomia criativa, o desenvolvimento da comunicação, a valorização da subjetividade, a liberdade de expressão e a função catártica. 

desenho, uma das modalidades usadas na arteterapia, engloba um conjunto de potencialidades e necessidades da criança, a qual, ao desenhar, expressa sua maneira de existir, seus aspectos emocionais, psíquicos, físicos e cognitivos e o meio em que vive. O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar a qualidade da produção gráfica – desenho de auto-retrato – realizada por sete crianças internadas na Unidade Pediátrica, Ala C, do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), de Goiânia/GO, numa das sessões de arteterapia.

Trata-se de um estudo do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentado na análise e observação do desenho do corpo humano das crianças internadas. 

A análise dos dados mostrou que cada desenho assumiu posições variadas e únicas, indicando que as diferenças individuais de cada criança é que determinam as especificidades da obra criada e ainda expressam a sua própria imagem refletida no papel. 

Concluiu-se que a técnica do desenho de auto-retrato das crianças deve ser mais explorada no contexto hospitalar infantil.

 Fonte: Banco Cultural

Arteterapia no resgate do envelhecimento saudável

Veja o link: http://www.bancocultural.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3983&Itemid=560

sábado, 5 de dezembro de 2009

04 / 12 /2009 - MAST Colloquia 2009 discute o caráter políticos dos museus – “Museus virtuais e o fortalecimento de identidades plurais”


No dia 08, Myrian Sepúlveda dos Santos fala sobre “Museus virtuais e o fortalecimento de identidades plurais”. A palestra, que ocorrerá às 14h30 no MAST, será transmitida pela internet A Coordenação de Museologia do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) encerra no dia 08 de dezembro, às 14h30, o MAST Colloquia 2009, com a palestra “Museus virtuais e o fortalecimento de identidades plurais”. Myrian Sepúlveda dos Santos, professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), fará uma análise crítica sobre a compreensão de que as novas tecnologias ligadas à informatização e comunicação em museus intensificam o processo democrático, argumentando que elas promovem a diversificação da cultura, com o fortalecimento de identidades plurais, mas não a democratização da cultura existente.


“Os museus chamados ‘virtual’, ‘digital’, ou ‘interativo’ passam a ser associados às novas tecnologias de comunicação e informação, e, junto com elas, passam a indicar democratização da linguagem e da cultura e acesso facilitado a um público maior. Não há, contudo, precisão na definição do que seriam os novos ‘museus virtuais’, nem muito menos consenso em torno do significado que assumem nas sociedades contemporâneas”, explica a palestrante. O MAST Colloquia acontece no Auditório do MAST – Rua General Bruce, 586, Bairro Imperial de São Cristóvão –, com entrada gratuita. A partir da temática central O caráter político dos Museus, neste ano os encontros do ciclo focam as relações políticas envolvidas nas ações de museus, nas ações afirmativas e de inclusão social, nas políticas públicas para o setor e nas próprias aquisições de acervos das instituições museológicas.


MAST Colloquia 2009
O ciclo anual de palestras MAST Colloquia é realizado desde 1996 e aborda temas relacionados às áreas de atuação do MAST: o estudo da história das ciências e das tecnologias no Brasil e a preservação de acervos documentais e instrumentais de importância histórica. Para os encontros – realizados sempre nas terças-feiras, às 14h30, no Auditório do MAST – especialistas são convidados a apresentar diferentes perspectivas sobre um tema central que é definido, anualmente, pela Coordenação de Museologia do MAST. Com essa iniciativa, o Museu de Astronomia procura abrir espaço para a troca de experiências entre profissionais das áreas relacionadas e permitir que alunos de graduação e pós-graduação possam usufruir desse contato. Os textos produzidos a partir das palestras vêm sendo publicados, ampliando o alcance do evento. Os encontros do MAST Colloquia já resultaram na edição de sete publicações, disponíveis para consulta na Biblioteca do Museu e que podem ser adquiridas através da Associação Cultural de Amigos do MAST (SAMAST), pelo telefone (21)2580-6810.


Entre 1996 e 2001, as palestras do ciclo abordaram temas relacionados à história das ciências, com a finalidade de registrar depoimentos de cientistas sobre a prática de diversas áreas científicas. Após intervalo de um ano, o programa de palestras foi retomado, em 2003, tendo a Museologia como foco. Desde então, os eixos temáticos dos encontros foram "Museu: Instituição de Pesquisa" (2003), "Discutindo Exposições: Conceito, Construção e Avaliação" (2004), "Conservação de Acervos" (2005 e 2006), "Documentação em Museus" (2007) e "Museu e Museologia: interfaces e perspectivas" (2008). A partir de 2008, as palestras do ciclo passaram a ser transmitidas via internet no website www.mast.br. A entrada é gratuita e o Museu fica na Rua General Bruce, 586, no Bairro Imperial de São Cristóvão.


MAST Colloquia 2009 – O caráter político dos Museus
Palestra: “Museus virtuais e o fortalecimento de identidades plurais”
Palestrante: Myrian Sepúlveda dos Santos (UERJ)
Data: 08 de dezembro
Horário: 14h30
Local: Auditório do MAST (Rua General Bruce, 586, Bairro Imperial de São Cristóvão)
Entrada gratuita
Transmissão ao vivo pela internet (www.mast.br)
Durante a palestra, os interessados podem enviar perguntas ao palestrante pelo e-mail perguntas@mast.br
Fonte: MAST/Revista Museu



sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lançamento do livro: “Artes de Cura e Espanta-Males – Espólio de Medicina recolhido por Michel Giacometti”, 5 Dez. 09 - Portugal


No próximo dia 5 de Dezembro realiza-se uma sessão de lançamento do livro “Artes de Cura e Espanta-Males – Espólio de Medicina recolhido por Michel Giacometti”. A obra foi coordenada por Ana Gomes de Almeida, Ana Paula Guimarães e Miguel Magalhães. Residente ainda hoje no Museu da Música Portuguesa, este notável espólio – recolhido por Michel Giacometti, organizado em 5500 fichas de doenças – foi, pelo entusiasmo e trabalho de Miguel Magalhães, Ana Paula Guimarães e Ana Gomes de Almeida, preparado, classificado e exposto perante olhares de médicos especialistas, poetas, artistas, investigadores, professores; afinal, gente com vontade de conhecer e comentar, como impulsivamente lhe apetecesse, os textos de rezas, ladainhas, provérbios, orações (frequentemente com ervas, às vezes através de pedras ou animais) para recuperar males de, por exemplo, tensão arterial, hemorróidas, gangrena, brotoeja, raquitismo, halitose, anorexia, leucorreia, anemia, coqueluche, nefrite, ciática, apoplexia, doenças dos olhos, tumores, epistaxis, fracturas, fogagem, bronquite, insónias, cãibras, blenorragia, picadas de abelhas, hemorragias, piolhos, afrontas, espigas das unhas…
Mezinhas para curar mazelas? Artes de cura e espanta-grandes-males? Ao leitor apetecerá decerto envolver-se nestas receitas desaconselhadas hoje em dia, mas concebidas, porventura, há milhares de anos e transmitidas de geração em geração, manifestando secretas crenças relativas ao corpo e à doença.
Fonte: http://nomundodosmuseus.wordpress.com

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Nanotecnologia cria nova geração de materiais para a saúde

Nanopartículas de polímeros biocompatíveis que liberam controladamente no pulmão medicamentos contra a tuberculose, biomateriais com porosidade controlada que melhoram a fixação dos implantes cirúrgicos, nanomembranas capazes de reter desde o sal da água do mar até substâncias tóxicas do sangue. Frutos das pesquisas em nanotecnologia, esses novos materiais estão sendo desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT). Abrangendo áreas de atuação do INT como processamento e caracterização de materiais e catálise e processos químicos, a nanotecnologia traz inovação ao nível da estrutura da matéria. Atuando na escala do nanômetro, unidade de medida que equivale a um milionésimo do milímetro, com auxílio de microscópios eletrônicos de varredura, esta tecnologia tem permitido o desenvolvimento de novos materiais, como nanocompósitos, biomateriais, catalisadores, fármacos e semicondutores.

Os biomateriais com porosidade controlada minimizam os danos aos tecidos humanos em contato com implantes cirúrgicos, favorecendo a recuperação do paciente e prolongando a duração do material implantado. O sistema permite o crescimento ósseo nos poros da superfície do material, e essa ancoragem garante a transferência perfeita da carga exercida entre o osso e o implante. A caracterização do contato entre as células e os biomateriais dos implantes é realizada pelo Laboratório de Pós do INT. A pesquisa desenvolve métodos para modificar a superfície de titânio, tais como o depósito de revestimentos biocerâmicos nanométricos e a superfície com nanoporosidade induzida. Essas tecnologias poderão, em breve, ser transferidas para empresas e repercutirem na introdução de novos implantes no mercado nacional.

Outra nanotecnologia inovadora desenvolvida no Laboratório de Pós do INT consiste na produção de nanopartículas de polímeros biocompatíveis capazes de conduzir e liberar controladamente no pulmão os tuberculostáticos, drogas usadas no tratamento da tuberculose. A solução, gerada em parceria com a Universidade Federal Fluminense, aprimora o tratamento por aerossóis. Pulverizadas nos pulmões, as nanocápsulas poliméricas veiculam três medicamentos num único sistema, aumentando sua eficácia e reduzindo a dosagem e, conseqüentemente, os efeitos tóxicos das substâncias. Já as nanomembranas cerâmicas com porosidade e permeabilidade controladas foram desenvolvidas inicialmente para a dessalinização da água, pois selecionam íons salinos, bem como podem reter bactérias e particulados para tornar a água potável. Sua aplicação, no entanto, foi estendida à área de saúde com a possibilidade de uso na hemodiálise: a nanomembrana filtra com eficiência substâncias indesejáveis do sangue.

Todos esses avanços desenvolvidos pelo INT e mais uma visão geral sobre as possibilidades da Nanotecnologia podem ser conhecidos pelo público no evento `Terças Tecnológicas`, que acontece na próxima terça-feira (17/11), às 14h30, no auditório do Instituto, no Rio de Janeiro. Destinada especialmente ao público universitário, a apresentação tem entrada gratuita, com inscrições pelo site www.int.gov.br e os participantes têm direito a certificado de participação.

http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=54821

Musicografia em braille recebe inscrições

A etapa gaúcha do projeto "Musicografia em Braille", que capacita professores a trabalharem com músicas e estudantes cegos, ocorrerá entre os dias 11 e 13. A prefeitura participa da organização do evento. A proposta é baseada no software Musibraille, que há dez anos prepara profissionais que ensinarão música a estudantes com deficiência visual. As inscrições podem ser feitas no site http://intervox.nce.ufrj.br/musibraille. Os 25 professores de música da rede municipal de ensino serão convidados a participar da capacitação. Eles irão conhecer o funcionamento do software Musibrailler, que transcreve textos musicais (partituras) de qualquer complexidade para a forma tátil. A oficina é organizada pelas secretarias municipais de Acessibilidade e Inclusão Social (Seacis), Educação (Smed), Cultura (SMC) e Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa).
http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=54642

domingo, 25 de outubro de 2009

III Fórum Goiano de Arte, Educação e Saúde - "Arteterapia humanizando espaços de saúde" -


Data: 02 de dezembro de 2008
Local: Faculdade de Enfermagem-Universidade Federal de Goiás (FEN/UFG)
Rua 227 Qd 68, S/N - Setor Leste Universitário - Goiânia - Goiás - Brasil - CEP: 74.605-080 - Telefone: 55 (62) 3521-1822 - Fax: 55 (62) 3521-1807 em Goiânia/GO/Brasil.
Promoção: FEN/UFG e Associação Brasil Central de Arteterapia
Apoio: NEPSI e NEPATA

Desenhos que contam histórias, desvelando o auto-retrato de crianças hospitalizadas em Arteterapia

A arteterapia é uma ferramenta utilizada em saúde mental com o fim de propiciar a produção de imagens, a autonomia criativa, o desenvolvimento da comunicação, a valorização da subjetividade, a liberdade de expressão e a função catártica.  desenho, uma das modalidades usadas na arteterapia, engloba um conjunto de potencialidades e necessidades da criança, a qual, ao desenhar, expressa sua maneira de existir, seus aspectos emocionais, psíquicos, físicos e cognitivos e o meio em que vive. O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar a qualidade da produção gráfica – desenho de auto-retrato – realizada por sete crianças internadas na Unidade Pediátrica, Ala C, do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), de Goiânia/GO, numa das sessões de arteterapia.

Trata-se de um estudo do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentado na análise e observação do desenho do corpo humano das crianças internadas. A análise dos dados mostrou que cada desenho assumiu posições variadas e únicas, indicando que as diferenças individuais de cada criança é que determinam as especificidades da obra criada e ainda expressam a sua própria imagem refletida no papel. Concluiu-se que a técnica do desenho de auto-retrato das crianças deve ser mais explorada no contexto hospitalar infantil.



VALLADARES, A. C. A.; CARVALHO, A. M. P. Desenhos que contam histórias ... desvelando o auto-retrato de crianças hospitalizadas em Arteterapia. Rev. Científica Arteterapia Cores da Vida. Goiânia: ABCA, v.1, n.1, p.30-45, cap.7, jul./dez., 2005. Disponível em: http://www.brasilcentralArteterapia.org. ISSN: 1809-2934.
Fonte: Banco Cultural

sábado, 24 de outubro de 2009

Estudo da USP indica que o sangue do cordão umbilical e o cordão propriamente dito têm células diferentes



Pesquisa Fapesp - O cordão umbilical é rico em células-tronco, mas elas não são todas iguais. Mayana Zatz, do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), acaba de mostrar que as células-tronco presentes no sangue do cordão umbilical e no cordão propriamente dito têm um perfil genético diferente, o que pode ter consequências importantes para o uso terapêutico dessas células.
Para fazer um retrato genético de cada um dos tecidos, o grupo do Centro de Estudos do Genoma Humano se associou ao de Sergio Verjovski-Almeida, do Instituto de Química da USP. Mariane Secco e Eder Zucconi, doutorandos no laboratório de Mayana, e Yuri Moreira, do grupo de Verjovski, usaram a técnica de microarranjo de DNA para olhar 40 mil genes ao mesmo tempo e detectar quais estão mais ativos nas células-tronco mesenquimais extraídas do sangue de cordão umbilical e nas do cordão propriamente dito. “Usamos amostras pareadas, o que nos permitia comparar sangue e cordão do mesmo indivíduo”, conta Mariane, que se surpreendeu ao ver que as diferenças genéticas eram maiores entre células extraídas de fontes diferentes do que de pessoas diferentes.
O grupo observou que o  conjunto de genes ativos difere nos dois tecidos. Nas retiradas do sangue, estão mais ativos os genes ligados à fabricação de células ósseas do sistema imunológico. Já nas células do cordão umbilical, estão mais ativos os genes responsáveis por produzir neurônios e vasos sanguíneos. “Esse padrão de expressão sugere que as células podem ser usadas em contextos diferentes”, diz Verjovski. A assinatura genética das células pode indicar que elas já começaram a tomar o rumo de se transformarem em um tipo específico de tecido – osso ou neurônio, por exemplo – mas esse rumo não está necessariamente determinado. “Os genes indicam uma possibilidade maior de dar origem a determinados tecidos”, ressalta o pesquisador. Mariane já está fazendo testes para avaliar se as células-tronco estudadas realmente têm propensão maior a se diferenciar em tipos específicos de células.
Em 2008, o grupo de Mayana já havia mostrado que o cordão umbilical é muito mais rico em células-tronco do que o sangue do cordão (leia reportagem no site de Pesquisa FAPESP). “Precisamos de mais de 60 cordões umbilicais para encontrar células-tronco suficientes no sangue do cordão para fazer a comparação genética”, conta Mariane. O trabalho mais recente, que acaba de ser aceito para publicação na revista científica Stem Cells Reviews and Reports, reforça o que Mayana já vinha sugerindo: bancos especializados deveriam mudar o procedimento de armazenar apenas o sangue e descartar o cordão umbilical. A pesquisadora diz que o ideal seria guardar ambos.
Fonte: Revista Pesquisa Fapesp

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

[CE] Cultura e inclusão - Fortaleza sedia etapa do Festival Regional para Pessoas com Deficiência



Nesta quarta e quinta-feira, nos dias 21 e 22 de outubro, uma ação cultural da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará reúne artistas, produtores de cultura e interessados para mostrar a arte e possibilidades das pessoas com deficiência. Na etapa metropolitana do Festival Regional de Arte e Cultura para Pessoas com Deficiência, artistas com deficiência participam de espetáculos, shows e exposições na Praça Luiza Távora (Praça da CEART), das 16h30 às 20h. David Valente, músico que toca teclado com os pés abrirá os shows no dia 21 de outubro, às 16h30. A Associação de Cegos do Estado do Ceará – ACEC será uma das entidades que apresenta o trabalho desenvolvido ao longo do ano: eles iniciam o trabalho com as artes cênicas e mostram um de seus primeiros espetáculos. Nas artes visuais e artesanatos, exposições de tecelagem, papel reciclado e trabalho em madeira e mosaico dos alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Fortaleza – APAE. Os Festivais Regionais para as Pessoas com Deficiência, com o tema “A deficiência não é um problema. Seu preconceito, sim” estão reunindo todos os municípios do Estado em torno da arte e da cultura produzidas pelas pessoas com deficiência. Ao todo oito Festivais estão programados para acontecer até novembro de 2009. Acopiara e Tauá já foram palco de apresentações artísticas e exposições gastronômicas e artesanais. Os Festivais são uma realização do Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura, em parceria com a Associação para o Desenvolvimentos dos Municípios do Estado do Ceará – APDMCE.

Cinco Chaves para uma Alimentação Segura

BRASÍLIA [ ABN NEWS ] - Os registros do Ministério da Saúde indicam que a maior parte das doenças transmitidas por alimentos ocorre nas residências e está relacionada ao incorreto manuseio e conservação dos alimentos nesse ambiente. Segundo o conceito do Ministério da Saúde, as Doenças transmitidas por alimentos, mais comumente conhecidas como DTA, são causadas pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTAs e a maioria são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e parasitas. Outras doenças são envenenamentos causados por toxinas naturais (ex. cogumelos venenosos, toxinas de algas e peixes) ou por produtos químicos prejudiciais que contaminaram o alimento (ex. chumbo, agrotóxicos). No Brasil, o Ministério da Saúde faz a vigilância epidemiológica de surtos de DTA desde 1999 e há registro médio de 665 surtos por ano, com 13 mil doentes. Surto de DTA é o episódio em que duas ou mais pessoas apresentam doença semelhante após ingerirem mesmos alimentos. O Ministério da Saúde verificou a seguinte distribuição dos surtos de DTA por locais de ocorrência:

Casos graves de gripe suína no Brasil caem 97% em dois meses

Brasília - O número de casos graves de influenza A (H1N1) – gripe suína – no Brasil caiu 97,3% em dois meses, passando de 2.828 na semana encerrada em 8 de agosto para 78 em 10 outubro, de acordo com boletim divulgado hoje (19) pelo Ministério da Saúde. De abril a outubro, o país registrou 17.219 casos da nova gripe, com 1.368 mortes confirmadas. A taxa de mortalidade da doença no Brasil é 0,7 por 100 mil habitantes. No último boletim, de setembro, o Brasil registrava 899 mortes. No entanto, de acordo com o ministério, o acréscimo não se refere a casos novos de pessoas que morreram no período analisado, mas aos casos que tiveram confirmação laboratorial entre os dias 12 de setembro e 10 de outubro. De acordo com o ministério, a comparação com outros países ficou prejudicada porque a atualização dos dados internacionais não se dá de maneira uniforme. Os Estados Unidos, por exemplo, país que registra o maior número de óbitos, mudaram recentemente o critério de classificação de mortes, zerou as estatísticas e passou a contabilizar não só as mortes causadas pelo vírus A (H1N1), mas por qualquer tipo de influenza. Nos últimos dias, houve aumento das taxas de transmissão de doenças respiratórias na América do Norte, Europa Ocidental e no Norte da Ásia por causa da proximidade do inverno nas regiões temperadas do Hemisfério Norte.
Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A origem das doenças

Seis estados integram-se em um grande levantamento para descobrir como doenças cardíacas e diabetes evoluem. Todo dia, desde agosto do ano passado, uma equipe de quase 100 especialistas atende de 15 a 20 pessoas saudáveis que comparecem voluntariamente ao Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) e passam por uma série de exames ao longo de quatro horas. O ritmo de trabalho deve continuar até março do próximo ano, quando essa equipe espera completar os 5 mil exames da cota paulista de um dos maiores levantamentos epidemiológicos já feitos no Brasil, com foco em doenças cardiovasculares e diabetes. Chamado Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (Elsa), o levantamento mobiliza outras cinco equipes, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, na Bahia, no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo, com cotas menores que a de São Paulo, mas igualmente avançadas nos exames das 1 mil ou 2 mil pessoas que têm de fazer.
Fonte: Fapesp

domingo, 11 de outubro de 2009

Cai número de famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa

 Rio de Janeiro - O número de famílias com rendimento per capita de até meio salário mínimo caiu quase 10 pontos percentuais em dez anos, passando de 32,4%, em 1998, para 22,6%, em 2008. A constatação faz parte do estudo Síntese de Indicadores Sociais, divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, no entanto, no ano passado, metade das famílias brasileiras ainda vivia com menos de R$ 415per capita, enquanto mais da metade das mulheres sem cônjuge e com todos os filhos menores de 16 anos vivia com menos de R$ 249 per capita. Outro dado da pesquisa é de que, apesar das melhorias, 44,7% das crianças e adolescentes de até 17 anos viviam, em 2008, em famílias com renda  per capita de até meio salário mínimo e 18,5%, de até um quarto do salário mínimo. O estudo mostra que a queda da taxa de fecundidade levou ao aumento da proporção de casais sem filhos entre 1998 e 2008, de 13,3% para 16,7%. No período, também cresceu a proporção das mulheres que se declararam pessoa de referência do domicílio, mesmo com a presença de um cônjuge (2,4% para 9,1%). Do mesmo modo, subiu de 4,8% para 11,8% o percentual de mães de 18 a 24 anos que são a pessoa de referência na família. Segundo a pesquisa, em dez anos, dobrou a proporção dos jovens cursando o ensino superior, de 6,9% para 13,9%. “No grupo de 16 a 24 anos, aumentou, de 38,1% para 49,1%, o percentual daqueles que ganhavam mais de um salário mínimo e diminuiu de 38,9% para 28,8% o percentual de jovens trabalhando mais de 45 horas semanais”, destaca o estudo do IBGE.
Fonte: Agência Brasil

Mortalidade infantil cai 30% em dez anos, mostra estudo do IBGE


Rio de Janeiro - Dados da Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que a mortalidade infantil no país caiu 30% entre 1998 e 2008. No período, com a queda da taxa de fecundidade, a população com menos de 1 ano de idade diminuiu 27,8%. A pesquisa também mostra que o país apresentava em 2008 uma população de 21 milhões de idosos. Em números absolutos, o total de brasileiros com mais de 60 anos superava o da França, o da  Inglaterra e o da Alemanha naquele ano. Segundo o IBGE, diferentemente do que ocorria nesses países, 32,2% dos idosos brasileiros não sabiam ler e 51,4% eram analfabetos funcionais. Os números indicam ainda que, em 2008, o Brasil tinha 19,7 milhões de migrantes e uma densidade demográfica de 22,3 habitantes por quilômetro quadrado. Já o número de casamentos registrados nos cartórios do país cresceu 31,1% de 1998 a 2007
Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Nova vitrine para a ciência


A ciência brasileira acaba de ganhar mais um veículo para sair dos laboratórios. É a Unesp Ciência, que será distribuída nas unidades da Universidade Estadual Paulista e em instituições de ensino e pesquisa. O conteúdo também está inteiramente disponível no site www.unesp.br/revista “Nosso compromisso aqui é fazer um jornalismo crítico, pluralista, atento às contradições do próprio processo científico e equilibrado entre as três grandes áreas do conhecimento (exatas, humanas e biológicas). Com a curiosidade de buscar o que nunca ninguém viu, ou ousou ver”, escreve a editora chefe Giovana Girardi no editorial. Ali o leitor encontra perfis de quem faz ciência, entra no espaço onde eles trabalham na seção “estação de trabalho”, lê reportagens sobre as pesquisas realizadas na Unesp, acompanha os lançamentos da editora Unesp e ainda pode se deleitar com a beleza visual da ciência na seção ‘click’. O primeiro número comemora os 400 anos de ciência, quando o italiano Galileu Galilei apontou uma luneta para o céu e descobriu um novo mundo. A equipe capitaneada pelo diretor editorial Maurício Tuffani promete celebrar muito mais da ciência a cada mês. Para saber + clique em: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=5841&bd=2&pg=1&lg=

Chagas Há 100 anos o médico brasileiro descobria o ciclo completo da doença que leva seu nome



O médico Carlos Ribeiro Justiniano Chagas chegou a Lassance em junho de 1907 com a missão de debelar um surto de malária que havia interrompido os trabalhos de prolongamento da ferrovia Central do Brasil no norte de Minas Gerais. A região era das mais pobres, com a maioria da população morando em casas de pau a pique. Nos períodos em que passava no local, Chagas usava como acomodação um vagão estacionado num desvio da estação de trem que servia também como consultório e laboratório. Interessado não só na profilaxia, mas também nos insetos e parasitas causadores de doenças, o médico coletava espécies de animais e investigava pacientes que, aparentemente, exibiam sintomas que não tinham a ver com a malária. Como resultado de suas pesquisas, em 14 de abril de 1909 ele publicou uma nota no periódico Brazil Medico comunicando a descoberta de uma nova doença, do parasita que a provoca e do inseto que o transmitia. O achado é considerado, desde então, um feito único na história da medicina por ter descrito o ciclo completo da moléstia – a doença de Chagas – e sido realizado por uma única pessoa.
Para saber + clique em http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=3945&bd=1&pg=1&lg=

domingo, 23 de agosto de 2009

Lançado portal que integra história, cultura e saúde

Parceria entre os Ministérios da Saúde e da Cultura ajudará a preservar o processo de construção do modelo público de atenção no Brasil A integração da saúde pública com aspectos culturais e históricos foi reforçada nesta quinta-feira (20) com o pré-lançamento do Portal da Rede Brasileira de História e Patrimônio Cultural da Saúde (Rede BraHPCS). A proposta é mobilizar instituições de saúde, bibliotecas, museus, arquivos, centros culturais e outras unidades para ampliar o acesso à informação em saúde. A iniciativa concretiza uma das metas de termo de cooperação entre os Ministérios da Saúde e da Cultura e conta com a parceria de diversas instituições públicas e privadas. O termo de cooperação, que estabelece ações em prol do patrimônio cultural da saúde, foi firmado em 2005. A Rede BraHPCS integra a Rede Regional da Biblioteca Virtual em Saúde História e Patrimônio Cultural da Saúde (BVS HPCS), http://hpcs.bvsalud.org, também fundada em 2005, durante o 7º Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde (CRICS 7) . Atualmente a BVS HPCS regional é constituída por 12 países da América Latina e Caribe, dos quais o Brasil é o primeiro a lançar seu portal nacional, como um espaço para integrar, organizar e difundir importantes informações sobre história, cultura e saúde. Outras informações : jornalismo@saude.gov.br

Curso gratuito de enfermagem já tem mais de 31,5 mil inscritos

Mais de 31,5 mil pessoas em todo o Estado já se inscreveram para o curso gratuito de formação de técnicos em enfermagem - desse total, 10,7 mil candidatos são da Capital. As inscrições vão até 25 de agosto.

Ao todo, são oferecidas 100 mil vagas. O objetivo é capacitar todos os interessados num prazo de três anos. A iniciativa está sob a coordenação da Secretaria de Gestão Pública, por meio da Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo). Participam ainda do programa o Centro Paula Souza, ligado à Secretaria de Desenvolvimento, e as secretarias da Saúde e da Educação.

O objetivo do programa - denominado de TecSaúde - é ampliar a formação escolar dos profissionais de saúde, aumentar a sua inserção no mercado de trabalho e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população pela rede pública e privada de saúde, particularmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), em São Paulo. O curso tem duração de 10 a 12 meses, dependendo da disponibilidade do candidato para conciliar as aulas com trabalho e estágio. O público alvo são auxiliares de enfermagem da rede pública e privada de saúde que estejam ou não em atividade. A conclusão dos estudos aumenta a qualificação do candidato, que passa de auxiliar a técnico em enfermagem.

Para participar, os interessados devem ter certificação reconhecida de auxiliar de enfermagem. De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP), existem no Estado 190 mil auxiliares de enfermagem, dos quais 70% estão na região metropolitana da Capital e os demais, no Interior.
Fonte:ABN

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Centenário da descoberta da Doença de Chagas é lembrado no Globo Universidade

Há 100 anos o brasileiro Carlos Chagas descobriu, sozinho, as causas de uma doença que foi batizada com o nome do pesquisador: a Doença de Chagas. O feito do médico sanitarista é lembrado pelo Globo Universidade deste sábado, dia 08, que visita a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, principal polo de pesquisa sobre o tratamento, controle e diagnóstico no país e referência internacional no assunto. A apresentadora Bianca Rothier mostra as pesquisas desenvolvidas sobre a doença, que ainda não tem cura ou vacina, e, por isso, permanece sendo um desafio para a saúde pública. Já o apresentador André Curvello acompanha os estudos realizados em torno de outra doença que vem assustando muitos brasileiros mais recentemente: a dengue.

Ainda na Fiocruz, o programa mostra que, ao contrário do que muitos pensam, a contaminação da areia da praia pode ser mais preocupante que da água, e exige cuidados a fim de evitar a proliferação de doenças. E os apresentadores revelam ainda uma ciência nova e bastante curiosa, a paleoparasitologia, que defende que é possível rastrear o movimento das populações no globo terrestre através dos parasitos que elas carregam.

No quadro Mérito Acadêmico, o professor Tales Cleber Pimenta, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas Gerais, explica o método revolucionário que desenvolve para o controle da glicose no sangue de diabéticos, com o uso de um chip para ser implantado sob a pele. No Fora de Série, a aluna de Recursos Pesqueiros Carla Andrade, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), mostra como funciona o ecossistema do único mangue localizado em ilhas oceânicas do Atlântico Sul, em Fernando de Noronha. E no Eu Amo Meu Trabalho, o programa acompanha o dia a dia de uma artista plástica.

O Globo Universidade é exibido aos sábados, às 7h15, na Rede Globo, com reprise na Globo News às 13h05, e no Futura, todas as quartas-feiras, às 16h30. A íntegra do programa também fica disponível na internet (www.globouniversidade.com.br), logo após a exibição na tevê.
Fonte: ABN Agência Brasileira de Notícias

Instituto Adolfo Lutz lança livro virtual sobre alimentos

O Instituto Adolfo Lutz (IAL) publicou a versão online da quarta edição da obra "Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos". A divulgação pela Internet foi a opção usada pelo instituto para economizar recursos de impressão e ampliar o conhecimento da população sobre uma de suas tarefas. Disponível no site www.ial.sp.gov.br o material descreve a análise de todos os tipos de alimentos. O conteúdo não aborda questões ligadas à legislação, porém o conteúdo tem relevância para pequenas empresas, frigoríficos, universidades e para a população. O volume traz informações sobre processos de controle de qualidade em gêneros alimentícios.

A primeira versão impressa do livro saiu em 1951 e a última foi lançada em 2005, com tiragem já esgotada de 2,5 mil exemplares. A quinta edição impressa da obra está prevista para 2010. O material costuma ser doado pela Anvisa e vendido pelo IAL, a preço simbólico. A coordenação editorial do livro é dos pesquisadores Odair Zenebon e Neus Pascuet. Os autores são os profissionais do corpo técnico do IAL, formado por 80 estudiosos. O site ainda não tem pronta uma versão única e completa da obra para download. Entretanto, é possível fazer cópia gratuita da versão preliminar de todo o conteúdo - composto pelo índice, 29 capítulos e dois apêndices. No total, é possível baixar 32 arquivos, todos no formato PDF.
www.ial.sp.gov.br
Fonte: ABN

A História da Gripe no Mundo - Artigo de Ricardo Barros

[*] Professor Ricardo Barros

Desde a Grécia Antiga existem relatos de uma doença respiratória que em algumas semanas matou centenas de pessoas e depois de algum tempo desapareceu. Esses relatos foram feitos por Hipócrates, considerado o Pai da Medicina.

Na Idade Contemporânea, foi relatado um primeiro caso de pandemia de gripe em 1889. Naquela época, cerca de 300 mil pessoas morreram em virtude da doença. Ela atingiu principalmente idosos, em decorrência de complicações advindas da doença, como a pneumonia bacteriana. Foi, todavia, em 1918 - ao final da Primeira Guerra Mundial -, que um novo surto mundial da doença assustou o mundo.

Naquela oportunidade morreram aproximadamente 40 milhões de pessoas. A nova gripe teria surgido nos Estados Unidos da América. Entretanto, como esse país ainda estava em guerra, o governo censurou a notícia da nova doença. Como diversos casos surgiram na Espanha, a doença ficou logo conhecida como Gripe Espanhola.

A doença se disseminou rapidamente em função da Primeira Guerra Mundial e do deslocamento de tropas em todo o continente europeu, principalmente. Foi considerada uma pandemia - epidemia de caráter global - pois atingiu os cinco continentes do globo. No Brasil, a doença atingiu cerca de 350 mil pessoas, algumas ilustres como o presidente do país Rodrigues Alves e sua filha. Rodrigues Alves havia vencido as eleições em 1917 e não pôde tomar posse em virtude da doença.

Em 1957 o mundo foi assolado por outra pandemia, a Gripe Asiática, que se espalhou em cerca de seis meses. Aproximadamente um milhão de pessoas morreram. Além destas, também podemos citar as pandemias de 1968 - Gripe de Hong Kong - e, em 1976, a Gripe Suína. Mais recentemente, uma ameaça de pandemia alertou o mundo: a Gripe das Aves, ocasionada por uma mutação do vírus influenza anteriormente só detectado em aves, causando doença em 18 pessoas, matando seis.

O vírus influenza, causador da gripe, está sujeito a mutações e pode se disseminar rapidamente pelo planeta graças à globalização nos dias atuais. Por isso, é de extrema importância a existência da Vigilância Epidemiológica Mundial da Gripe, que conta com uma rede de 120 laboratórios em 82 países, inclusive no Brasil. Esse serviço acompanha os casos da doença no mundo, traça as características dos vírus, além de indicar e incentivar a produção de uma vacina contra a gripe.

A vacinação, atualmente, é o melhor método preventivo contra o vírus influenza e é inclusive recomendada pela OMS. No Brasil, ela é aplicada em pessoas com mais de 60 anos e também em portadores do vírus HIV, com recomendação médica.

A atual gripe, conhecida como H1N1, também pode ser letal. Surgida no México, a doença já era conhecida dos pesquisadores. Entretanto, é necessário redobrar a vigilância, principalmente em função da globalização e dos deslocamentos das populações no planeta. Graças aos meios de transporte avançados que temos, hoje os intercâmbios entre as populações são bastante intensos, e isso acaba resultando no aumento de casos da doença.

[*] Ricardo Barros é Professor de História do Colégio Paulista (COPI). Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Graduado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, e em Pedagogia na Faculdade de Educação da USP.
Fonte: ABN Agência Brasileira de Notícias

Oftalmologista mineiro cria invenção revolucionária para cegos

Uma invenção brasileira que permite aos cegos se locomoverem sem a ajuda de bengala será apresentada no XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia, que acontece em Belo Horizonte, de 24 a 27 de agosto.

No Brasil estima-se que existam 1,2 milhão de cegos e muitos deles têm dificuldade para se locomover com a bengala. O quirófaro, como está sendo chamada a invenção do oftalmologista Leonardo Gontijo, surge como uma opção revolucionária. O médico mineiro irá apresentar a novidade aos mais de cinco mil médicos do Brasil e do exterior que participarão do encontro através de um vídeo com demonstrações do equipamento.

O quirófaro consiste em sensores espalhados pelo corpo na região dos joelhos, na cintura e no peito. Eles emitem vibrações quando os objetos estiverem a 1,5m de distância das pessoas permitindo aos cegos se desviarem de obstáculos. "Esse é um grande avanço que irá dar mais qualidade de vida aos cegos. As bengalas não impedem que esses indivíduos se choquem com obstáculos acima da cintura. Agora vai ser possível dar mobilidade com segurança", alegra-se Gontijo.

O oftalmologista levou seis meses para desenvolver o quirófaro em parceria com um eletrotécnico. O equipamento foi testado em um grupo de cegos e obteve resultados animadores. "Ficamos satisfeitos com os testes. Acredito que esse equipamento no futuro será indispensável para os portadores de deficiência visual". O oftalmologista ainda destaca que o aparelho poderá ser usado por todos os deficientes visuais, mas acredita que será ainda mais importante para aqueles que ficaram cegos depois de adultos. "O indivíduo que é cego de nascença desenvolve outras habilidades e tem facilidade para utilizar a bengala. No entanto, quem passa a ser cego possui mais dificuldade para se adaptar".

O quirófaro ainda não está disponível para compra e está em fase de patente junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). O equipamento já chamou a atenção de uma empresa em São Paulo que se interessou em produzi-lo em escala industrial.
Fonte: ABN Agência Brasileira de Notícias

400 pessoas nas ruas de Campinas - em ritmo de festa - visitaram o ISI entre outros bens patrimoniais da região central








A 2ª Caminhada Cultural promovida pela Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo (SMCIST), e pela Farmácia Fórmula & Cia, foi realizada neste domingo, dia 16 de agosto. Teve como ponto de partida a capela da Santa Casa de Misericórdia e por mais de duas horas, foram percorridos os seguintes pontos: o Jardim Carlos Gomes; Largo São Benedito; Casa de Saúde; Museu da Imagem e do Som (MIS); Catedral; Fórum; Matriz do Carmo; Praça Bento Quirino; Jóquei Clube; Largo das Andorinhas e antigo Beco do Inferno. O evento contou com o apoio do Instituto de Saúde Integrada (ISI) e teve como objetivo aliar qualidade de vida ao patrimônio da cidade. Aproximadamente 400 pessoas, de todas as faixas etárias, participaram da atividade.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Fiocruz lança livro sobre a vida e conquistas de Sérgio Arouca

RIO - Será lançado hoje, às 11h , na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), em Manguinhos, o livro Arouca, meu irmão - uma trajetória a favor da saúde coletiva, coordenado por Guilherme Franco Netto e Regina Abreu, com textos também de dos especialistas Helena Rego Monteiro, Fabrício Pereira da Silva e Sergio Lamarão. Autor do prefácio, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, considera a obra uma memória dos movimentos e das lutas sanitárias e políticas de uma geração. Nas 269 páginas do livro, estão os momentos mais significativos da implementação do Sistema Único de Saúde (SUS). Do nascimento em Ribeirão Preto (SP), onde estudou medicina no campus da Universidade de São Paulo (USP), ao falecimento no Rio de Janeiro, em 2 de agosto de 2003, a história de vida de Arouca é narrada no livro da editora Contracapa, e cuja edição teve o apoio da Fiocruz. Estão lá, desde a militância no movimento estudantil, a luta contra a ditadura militar, o ressurgimento da Fiocruz, e a atuação à frente da Secretaria de Gestão Participativa do Ministério da Saúde, que ajudou a criar no primeiro mandato do governo Lula já no final da vida. Um dos frutos do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e financiado pelo ministério da Saúde, o livro narra ainda história da saúde pública brasileira: a criação dos departamentos de Medicina Preventiva nas universidades; ações no campo da medicina comunitária; a criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes); o processo de redemocratização do País; a reintegração dos cassados pelo Massacre de Manguinhos; a 8ª Conferência Nacional de Saúde, marco da nova era da saúde pública brasileira; e a articulação do projeto de medicina coletiva com os movimentos internacionais, especialmente na América Latina.
Fonte: O Globo

O impacto global do SciELO


Em editorial intitulado "Globalizando a Publicação da Ciência", a edição da revista científica norte-americana Science de 21/08 elogia a atuação da biblioteca eletrônica SciELO (Scientific Electronic Library Online), criada no Brasil em 1998 pela FAPESP em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), e a aponta como um modelo de difusão da produção científica feita em países em desenvolvimento.

De acordo com o texto, assinado por Wieland Gever, professor emérito de bioquímica médica da Universidade do Cabo, na África do Sul e ex-presidente da Academia de Ciências da África do Sul, "esse sistema (SciELO) já revelou a existência de revistas e artigos científicos produzidos localmente que são altamente citados em revistas indexadas pela base de dados ISI (Institute for Scientific Information)", além de terem igualmente um grande impacto dentro da própria base de revistas do SciELO. O artigo na Science defende a ideia de que mais países não desenvolvidos, sobretudo os da África, deveriam optar por publicar suas revistas científicas no SciELO ou num sistema semelhante, escolha que provavelmente aumentaria a penetração mundial de seus periódicos científicos. "O editorial é um marco, um reconhecimento ao bom trabalho do SciELO", diz Abel Packer, coordenador operacional da biblioteca eletrônica.

Historicamente, a FAPESP tem contribuído, há mais de uma década, com cerca de 75% do investimento dedicado ao programa SciELO Brasil. Em 2009, a Fundação entrará com R$ 3,3 milhões dos R$ 4 milhões que serão gastos na iniciativa. A Bireme arcará com R$ 450 mil e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com R$ 250 mil. "O SciELO nasceu dentro da FAPESP, com apoio entusiasmado da direção", afirma Rogério Meneghini, coordenador científico da biblioteca eletrônica no Brasil. "Ele foi uma das primeiras iniciativas a implantar o modelo de acesso aberto a artigos científicos."

Para o diretor científico da Fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz, os resultados do SciELO "têm sido exemplares e reconhecidos por observadores independentes de várias entidades estrangeiras". Brito Cruz afirma também que "as revistas que fazem parte do SciELO tiveram seus artigos mais citados internacionalmente, gerando com isso benefícios para o desenvolvimento científico em São Paulo e no Brasil".

Há 11 anos, quando entrou no ar, o SciELO iniciou sua história com 10 revistas científicas, todas brasileiras. Atualmente o sistema conta com 637 periódicos, em sua maioria ibero-americanos e dos quais 197 são do Brasil. O segundo país com mais títulos é o Chile (81 revistas) e o terceiro, a Argentina (54). Revistas de outras partes do mundo, como da Jamaica e da África, começam a entrar no sistema. "Hoje há 5 periódicos da África do Sul no SciELO, mas devemos ter 100 revistas deles nos próximos trés anos e também teremos um periódico da Itália em breve e outro do Oriente Médio na coleção temática de saúde pública" diz Packer. Essa estratégia de expansão geográfica dos títulos da biblioteca eletrônica "aumentou ainda mais o valor de toda a coleção, beneficiando todas as publicações envolvidas", comenta Brito.

O SciELO só indexa e publica revistas científicas que tenham periodicidade regular, trabalhem com o modelo de peer review (para serem aceitos, os artigos são submetidos ao processo de revisão por pares) e concordem em manter seu conteúdo totalmente aberto e de acesso gratuito. A coleção cobre revistas de todas as áreas científicas, embora algumas coleções nacionais, como a de Cuba e a da Espanha, tenham começado sua participação na projeto com títulos das ciências da saúde. Ainda hoje boa parte das revistas do sistema é da área médica, mas há publicações também das humanas e exatas.

Segundo Packer, a penetração global das revistas científicas brasileiras que entraram no SciELO é evidente. Em 2009, a média mensal de downloads de artigos da biblioteca eletrônica está em 9 milhões, com 100 países tendo apresentado mais de 2.500 acessos. "O fator de impacto das revistas brasileiras que estão indexadas na base de dados Web of Science (da empresa Thomson Reuters) e no SciELO desde o início teve aumento médio de mais 200% no período 1997-2008", afirma o coordenador operacional da biblioteca eletrônica.
Fonte: Pesquisa FAPESP Online

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Encontro com a História 2009 - RJ


O "Encontro com a História – 2009" é um primeiro passo para a nova parceria entre o MAST e o Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da UNIRIO. Devido ao êxito do convênio realizado entre o Museu e o curso de Graduação em Museologia da Universidade – que, em 2006, deu origem ao primeiro Programa de Pós-Graduação em Museologia da América Latina – o MAST e a UNIRIO estudam a possibilidade de criar um projeto educacional semelhante na área da História. Esta iniciativa leva em consideração os importantes pontos de convergência existentes entre as pesquisas realizadas pelas duas instituições focadas, respectivamente, na história da ciência e na história das instituições.

Em cada encontro mensal do "Encontro com a História – 2009", pesquisadores do CHC/MAST e do PPGH/UNIRIO debaterão temas definidos pelos organizadores do ciclo. As mesas-redondas serão transmitidas ao vivo na Internet, pelo website do MAST (www.mast.br). Os participantes que comparecerem a, no mínimo, 75% dos encontros de 2009, ganharão certificado, ao final do ciclo.

Programação:
4 de junho - “A Utilização dos Recursos Naturais no Período Colonial e no Império”
Palestrante: Maria Isabel de Siqueira (UNIRIO) e Heloisa Bertol Domingues (CHC/MAST)
Horário: 14h30 Local: Auditório do MAST (Rua General Bruce, 586, Bairro Imperial de São Cristóvão)

25 de junho - "Poder e Ciência na Colônia"

13 de Agosto - "A Informação da Ciência na História"

3 de Setembro - "A cidade do Rio de Janeiro na virada do século XX: centro, subúrbio e ciência"

22 de Outubro - "Os anos 30 entre o nacional e o global: economia e metereologia"

26 de novembro - "Civilização, Política e Império"

Veja + em http://www.mast.br/programa_completa_encontro_historia_2009.htm
Fonte: http://www.mast.br

sexta-feira, 29 de maio de 2009

museu virtual da saúde

Ficou ótimo e com certeza vai acrescentar no conhecimento na área da Saúde.