quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Fundação aproveita Dia Nacional do Livro e oferece 20 mil obras gravadas para cegos


O acesso de pessoas com deficiência visual a livros e revistas ainda é escasso no país e é promovido por algumas entidades que procuram estimular a leitura por meio do método braille. No braile, a leitura é feita pelo tato e há também livros falados ou digitais, que a pessoa pode ouvir por meio discos gravados colocados num computador. A Fundação Dorina Nowill para Cegos, com sede em São Paulo, comemorou o Dia Nacional do Livro com o oferecimento anual de 20 mil exemplares de títulos universitários para cegos. Segundo o responsável pelo desenvolvimento de produtos de informática da Nowil, Ricardo Soares, a fundação, que funciona há 63 anos, começou a apoiar esse público oferecendo primeiro obras em braile, que continua disponibilizando. Posteriormente, partiu para os livros falados, gravados em fita cassete e depois em CD. Agora, boa parte desse trabalho é feita em formato MP 3, de acordo com a demanda dos usuários, que ouvem a obra por meio de computadores por eles mesmos manipulados. A fundação trabalha constantemente no desenvolvimento de novos métodos, com produção própria para a versão de livros digitais, que são emprestados para deficientes visuais em todo o país e também no exterior.
Fonte: Banco Cultural

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