domingo, 23 de agosto de 2009

Lançado portal que integra história, cultura e saúde

Parceria entre os Ministérios da Saúde e da Cultura ajudará a preservar o processo de construção do modelo público de atenção no Brasil A integração da saúde pública com aspectos culturais e históricos foi reforçada nesta quinta-feira (20) com o pré-lançamento do Portal da Rede Brasileira de História e Patrimônio Cultural da Saúde (Rede BraHPCS). A proposta é mobilizar instituições de saúde, bibliotecas, museus, arquivos, centros culturais e outras unidades para ampliar o acesso à informação em saúde. A iniciativa concretiza uma das metas de termo de cooperação entre os Ministérios da Saúde e da Cultura e conta com a parceria de diversas instituições públicas e privadas. O termo de cooperação, que estabelece ações em prol do patrimônio cultural da saúde, foi firmado em 2005. A Rede BraHPCS integra a Rede Regional da Biblioteca Virtual em Saúde História e Patrimônio Cultural da Saúde (BVS HPCS), http://hpcs.bvsalud.org, também fundada em 2005, durante o 7º Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde (CRICS 7) . Atualmente a BVS HPCS regional é constituída por 12 países da América Latina e Caribe, dos quais o Brasil é o primeiro a lançar seu portal nacional, como um espaço para integrar, organizar e difundir importantes informações sobre história, cultura e saúde. Outras informações : jornalismo@saude.gov.br

Curso gratuito de enfermagem já tem mais de 31,5 mil inscritos

Mais de 31,5 mil pessoas em todo o Estado já se inscreveram para o curso gratuito de formação de técnicos em enfermagem - desse total, 10,7 mil candidatos são da Capital. As inscrições vão até 25 de agosto.

Ao todo, são oferecidas 100 mil vagas. O objetivo é capacitar todos os interessados num prazo de três anos. A iniciativa está sob a coordenação da Secretaria de Gestão Pública, por meio da Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo). Participam ainda do programa o Centro Paula Souza, ligado à Secretaria de Desenvolvimento, e as secretarias da Saúde e da Educação.

O objetivo do programa - denominado de TecSaúde - é ampliar a formação escolar dos profissionais de saúde, aumentar a sua inserção no mercado de trabalho e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população pela rede pública e privada de saúde, particularmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), em São Paulo. O curso tem duração de 10 a 12 meses, dependendo da disponibilidade do candidato para conciliar as aulas com trabalho e estágio. O público alvo são auxiliares de enfermagem da rede pública e privada de saúde que estejam ou não em atividade. A conclusão dos estudos aumenta a qualificação do candidato, que passa de auxiliar a técnico em enfermagem.

Para participar, os interessados devem ter certificação reconhecida de auxiliar de enfermagem. De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP), existem no Estado 190 mil auxiliares de enfermagem, dos quais 70% estão na região metropolitana da Capital e os demais, no Interior.
Fonte:ABN

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Centenário da descoberta da Doença de Chagas é lembrado no Globo Universidade

Há 100 anos o brasileiro Carlos Chagas descobriu, sozinho, as causas de uma doença que foi batizada com o nome do pesquisador: a Doença de Chagas. O feito do médico sanitarista é lembrado pelo Globo Universidade deste sábado, dia 08, que visita a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, principal polo de pesquisa sobre o tratamento, controle e diagnóstico no país e referência internacional no assunto. A apresentadora Bianca Rothier mostra as pesquisas desenvolvidas sobre a doença, que ainda não tem cura ou vacina, e, por isso, permanece sendo um desafio para a saúde pública. Já o apresentador André Curvello acompanha os estudos realizados em torno de outra doença que vem assustando muitos brasileiros mais recentemente: a dengue.

Ainda na Fiocruz, o programa mostra que, ao contrário do que muitos pensam, a contaminação da areia da praia pode ser mais preocupante que da água, e exige cuidados a fim de evitar a proliferação de doenças. E os apresentadores revelam ainda uma ciência nova e bastante curiosa, a paleoparasitologia, que defende que é possível rastrear o movimento das populações no globo terrestre através dos parasitos que elas carregam.

No quadro Mérito Acadêmico, o professor Tales Cleber Pimenta, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas Gerais, explica o método revolucionário que desenvolve para o controle da glicose no sangue de diabéticos, com o uso de um chip para ser implantado sob a pele. No Fora de Série, a aluna de Recursos Pesqueiros Carla Andrade, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), mostra como funciona o ecossistema do único mangue localizado em ilhas oceânicas do Atlântico Sul, em Fernando de Noronha. E no Eu Amo Meu Trabalho, o programa acompanha o dia a dia de uma artista plástica.

O Globo Universidade é exibido aos sábados, às 7h15, na Rede Globo, com reprise na Globo News às 13h05, e no Futura, todas as quartas-feiras, às 16h30. A íntegra do programa também fica disponível na internet (www.globouniversidade.com.br), logo após a exibição na tevê.
Fonte: ABN Agência Brasileira de Notícias

Instituto Adolfo Lutz lança livro virtual sobre alimentos

O Instituto Adolfo Lutz (IAL) publicou a versão online da quarta edição da obra "Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos". A divulgação pela Internet foi a opção usada pelo instituto para economizar recursos de impressão e ampliar o conhecimento da população sobre uma de suas tarefas. Disponível no site www.ial.sp.gov.br o material descreve a análise de todos os tipos de alimentos. O conteúdo não aborda questões ligadas à legislação, porém o conteúdo tem relevância para pequenas empresas, frigoríficos, universidades e para a população. O volume traz informações sobre processos de controle de qualidade em gêneros alimentícios.

A primeira versão impressa do livro saiu em 1951 e a última foi lançada em 2005, com tiragem já esgotada de 2,5 mil exemplares. A quinta edição impressa da obra está prevista para 2010. O material costuma ser doado pela Anvisa e vendido pelo IAL, a preço simbólico. A coordenação editorial do livro é dos pesquisadores Odair Zenebon e Neus Pascuet. Os autores são os profissionais do corpo técnico do IAL, formado por 80 estudiosos. O site ainda não tem pronta uma versão única e completa da obra para download. Entretanto, é possível fazer cópia gratuita da versão preliminar de todo o conteúdo - composto pelo índice, 29 capítulos e dois apêndices. No total, é possível baixar 32 arquivos, todos no formato PDF.
www.ial.sp.gov.br
Fonte: ABN

A História da Gripe no Mundo - Artigo de Ricardo Barros

[*] Professor Ricardo Barros

Desde a Grécia Antiga existem relatos de uma doença respiratória que em algumas semanas matou centenas de pessoas e depois de algum tempo desapareceu. Esses relatos foram feitos por Hipócrates, considerado o Pai da Medicina.

Na Idade Contemporânea, foi relatado um primeiro caso de pandemia de gripe em 1889. Naquela época, cerca de 300 mil pessoas morreram em virtude da doença. Ela atingiu principalmente idosos, em decorrência de complicações advindas da doença, como a pneumonia bacteriana. Foi, todavia, em 1918 - ao final da Primeira Guerra Mundial -, que um novo surto mundial da doença assustou o mundo.

Naquela oportunidade morreram aproximadamente 40 milhões de pessoas. A nova gripe teria surgido nos Estados Unidos da América. Entretanto, como esse país ainda estava em guerra, o governo censurou a notícia da nova doença. Como diversos casos surgiram na Espanha, a doença ficou logo conhecida como Gripe Espanhola.

A doença se disseminou rapidamente em função da Primeira Guerra Mundial e do deslocamento de tropas em todo o continente europeu, principalmente. Foi considerada uma pandemia - epidemia de caráter global - pois atingiu os cinco continentes do globo. No Brasil, a doença atingiu cerca de 350 mil pessoas, algumas ilustres como o presidente do país Rodrigues Alves e sua filha. Rodrigues Alves havia vencido as eleições em 1917 e não pôde tomar posse em virtude da doença.

Em 1957 o mundo foi assolado por outra pandemia, a Gripe Asiática, que se espalhou em cerca de seis meses. Aproximadamente um milhão de pessoas morreram. Além destas, também podemos citar as pandemias de 1968 - Gripe de Hong Kong - e, em 1976, a Gripe Suína. Mais recentemente, uma ameaça de pandemia alertou o mundo: a Gripe das Aves, ocasionada por uma mutação do vírus influenza anteriormente só detectado em aves, causando doença em 18 pessoas, matando seis.

O vírus influenza, causador da gripe, está sujeito a mutações e pode se disseminar rapidamente pelo planeta graças à globalização nos dias atuais. Por isso, é de extrema importância a existência da Vigilância Epidemiológica Mundial da Gripe, que conta com uma rede de 120 laboratórios em 82 países, inclusive no Brasil. Esse serviço acompanha os casos da doença no mundo, traça as características dos vírus, além de indicar e incentivar a produção de uma vacina contra a gripe.

A vacinação, atualmente, é o melhor método preventivo contra o vírus influenza e é inclusive recomendada pela OMS. No Brasil, ela é aplicada em pessoas com mais de 60 anos e também em portadores do vírus HIV, com recomendação médica.

A atual gripe, conhecida como H1N1, também pode ser letal. Surgida no México, a doença já era conhecida dos pesquisadores. Entretanto, é necessário redobrar a vigilância, principalmente em função da globalização e dos deslocamentos das populações no planeta. Graças aos meios de transporte avançados que temos, hoje os intercâmbios entre as populações são bastante intensos, e isso acaba resultando no aumento de casos da doença.

[*] Ricardo Barros é Professor de História do Colégio Paulista (COPI). Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Graduado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, e em Pedagogia na Faculdade de Educação da USP.
Fonte: ABN Agência Brasileira de Notícias

Oftalmologista mineiro cria invenção revolucionária para cegos

Uma invenção brasileira que permite aos cegos se locomoverem sem a ajuda de bengala será apresentada no XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia, que acontece em Belo Horizonte, de 24 a 27 de agosto.

No Brasil estima-se que existam 1,2 milhão de cegos e muitos deles têm dificuldade para se locomover com a bengala. O quirófaro, como está sendo chamada a invenção do oftalmologista Leonardo Gontijo, surge como uma opção revolucionária. O médico mineiro irá apresentar a novidade aos mais de cinco mil médicos do Brasil e do exterior que participarão do encontro através de um vídeo com demonstrações do equipamento.

O quirófaro consiste em sensores espalhados pelo corpo na região dos joelhos, na cintura e no peito. Eles emitem vibrações quando os objetos estiverem a 1,5m de distância das pessoas permitindo aos cegos se desviarem de obstáculos. "Esse é um grande avanço que irá dar mais qualidade de vida aos cegos. As bengalas não impedem que esses indivíduos se choquem com obstáculos acima da cintura. Agora vai ser possível dar mobilidade com segurança", alegra-se Gontijo.

O oftalmologista levou seis meses para desenvolver o quirófaro em parceria com um eletrotécnico. O equipamento foi testado em um grupo de cegos e obteve resultados animadores. "Ficamos satisfeitos com os testes. Acredito que esse equipamento no futuro será indispensável para os portadores de deficiência visual". O oftalmologista ainda destaca que o aparelho poderá ser usado por todos os deficientes visuais, mas acredita que será ainda mais importante para aqueles que ficaram cegos depois de adultos. "O indivíduo que é cego de nascença desenvolve outras habilidades e tem facilidade para utilizar a bengala. No entanto, quem passa a ser cego possui mais dificuldade para se adaptar".

O quirófaro ainda não está disponível para compra e está em fase de patente junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). O equipamento já chamou a atenção de uma empresa em São Paulo que se interessou em produzi-lo em escala industrial.
Fonte: ABN Agência Brasileira de Notícias

400 pessoas nas ruas de Campinas - em ritmo de festa - visitaram o ISI entre outros bens patrimoniais da região central








A 2ª Caminhada Cultural promovida pela Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo (SMCIST), e pela Farmácia Fórmula & Cia, foi realizada neste domingo, dia 16 de agosto. Teve como ponto de partida a capela da Santa Casa de Misericórdia e por mais de duas horas, foram percorridos os seguintes pontos: o Jardim Carlos Gomes; Largo São Benedito; Casa de Saúde; Museu da Imagem e do Som (MIS); Catedral; Fórum; Matriz do Carmo; Praça Bento Quirino; Jóquei Clube; Largo das Andorinhas e antigo Beco do Inferno. O evento contou com o apoio do Instituto de Saúde Integrada (ISI) e teve como objetivo aliar qualidade de vida ao patrimônio da cidade. Aproximadamente 400 pessoas, de todas as faixas etárias, participaram da atividade.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Fiocruz lança livro sobre a vida e conquistas de Sérgio Arouca

RIO - Será lançado hoje, às 11h , na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), em Manguinhos, o livro Arouca, meu irmão - uma trajetória a favor da saúde coletiva, coordenado por Guilherme Franco Netto e Regina Abreu, com textos também de dos especialistas Helena Rego Monteiro, Fabrício Pereira da Silva e Sergio Lamarão. Autor do prefácio, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, considera a obra uma memória dos movimentos e das lutas sanitárias e políticas de uma geração. Nas 269 páginas do livro, estão os momentos mais significativos da implementação do Sistema Único de Saúde (SUS). Do nascimento em Ribeirão Preto (SP), onde estudou medicina no campus da Universidade de São Paulo (USP), ao falecimento no Rio de Janeiro, em 2 de agosto de 2003, a história de vida de Arouca é narrada no livro da editora Contracapa, e cuja edição teve o apoio da Fiocruz. Estão lá, desde a militância no movimento estudantil, a luta contra a ditadura militar, o ressurgimento da Fiocruz, e a atuação à frente da Secretaria de Gestão Participativa do Ministério da Saúde, que ajudou a criar no primeiro mandato do governo Lula já no final da vida. Um dos frutos do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e financiado pelo ministério da Saúde, o livro narra ainda história da saúde pública brasileira: a criação dos departamentos de Medicina Preventiva nas universidades; ações no campo da medicina comunitária; a criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes); o processo de redemocratização do País; a reintegração dos cassados pelo Massacre de Manguinhos; a 8ª Conferência Nacional de Saúde, marco da nova era da saúde pública brasileira; e a articulação do projeto de medicina coletiva com os movimentos internacionais, especialmente na América Latina.
Fonte: O Globo

O impacto global do SciELO


Em editorial intitulado "Globalizando a Publicação da Ciência", a edição da revista científica norte-americana Science de 21/08 elogia a atuação da biblioteca eletrônica SciELO (Scientific Electronic Library Online), criada no Brasil em 1998 pela FAPESP em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), e a aponta como um modelo de difusão da produção científica feita em países em desenvolvimento.

De acordo com o texto, assinado por Wieland Gever, professor emérito de bioquímica médica da Universidade do Cabo, na África do Sul e ex-presidente da Academia de Ciências da África do Sul, "esse sistema (SciELO) já revelou a existência de revistas e artigos científicos produzidos localmente que são altamente citados em revistas indexadas pela base de dados ISI (Institute for Scientific Information)", além de terem igualmente um grande impacto dentro da própria base de revistas do SciELO. O artigo na Science defende a ideia de que mais países não desenvolvidos, sobretudo os da África, deveriam optar por publicar suas revistas científicas no SciELO ou num sistema semelhante, escolha que provavelmente aumentaria a penetração mundial de seus periódicos científicos. "O editorial é um marco, um reconhecimento ao bom trabalho do SciELO", diz Abel Packer, coordenador operacional da biblioteca eletrônica.

Historicamente, a FAPESP tem contribuído, há mais de uma década, com cerca de 75% do investimento dedicado ao programa SciELO Brasil. Em 2009, a Fundação entrará com R$ 3,3 milhões dos R$ 4 milhões que serão gastos na iniciativa. A Bireme arcará com R$ 450 mil e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com R$ 250 mil. "O SciELO nasceu dentro da FAPESP, com apoio entusiasmado da direção", afirma Rogério Meneghini, coordenador científico da biblioteca eletrônica no Brasil. "Ele foi uma das primeiras iniciativas a implantar o modelo de acesso aberto a artigos científicos."

Para o diretor científico da Fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz, os resultados do SciELO "têm sido exemplares e reconhecidos por observadores independentes de várias entidades estrangeiras". Brito Cruz afirma também que "as revistas que fazem parte do SciELO tiveram seus artigos mais citados internacionalmente, gerando com isso benefícios para o desenvolvimento científico em São Paulo e no Brasil".

Há 11 anos, quando entrou no ar, o SciELO iniciou sua história com 10 revistas científicas, todas brasileiras. Atualmente o sistema conta com 637 periódicos, em sua maioria ibero-americanos e dos quais 197 são do Brasil. O segundo país com mais títulos é o Chile (81 revistas) e o terceiro, a Argentina (54). Revistas de outras partes do mundo, como da Jamaica e da África, começam a entrar no sistema. "Hoje há 5 periódicos da África do Sul no SciELO, mas devemos ter 100 revistas deles nos próximos trés anos e também teremos um periódico da Itália em breve e outro do Oriente Médio na coleção temática de saúde pública" diz Packer. Essa estratégia de expansão geográfica dos títulos da biblioteca eletrônica "aumentou ainda mais o valor de toda a coleção, beneficiando todas as publicações envolvidas", comenta Brito.

O SciELO só indexa e publica revistas científicas que tenham periodicidade regular, trabalhem com o modelo de peer review (para serem aceitos, os artigos são submetidos ao processo de revisão por pares) e concordem em manter seu conteúdo totalmente aberto e de acesso gratuito. A coleção cobre revistas de todas as áreas científicas, embora algumas coleções nacionais, como a de Cuba e a da Espanha, tenham começado sua participação na projeto com títulos das ciências da saúde. Ainda hoje boa parte das revistas do sistema é da área médica, mas há publicações também das humanas e exatas.

Segundo Packer, a penetração global das revistas científicas brasileiras que entraram no SciELO é evidente. Em 2009, a média mensal de downloads de artigos da biblioteca eletrônica está em 9 milhões, com 100 países tendo apresentado mais de 2.500 acessos. "O fator de impacto das revistas brasileiras que estão indexadas na base de dados Web of Science (da empresa Thomson Reuters) e no SciELO desde o início teve aumento médio de mais 200% no período 1997-2008", afirma o coordenador operacional da biblioteca eletrônica.
Fonte: Pesquisa FAPESP Online